Grafana - Parte 1: Conhecendo o Grafana e executando um contêiner
Importante: Este artigo apresentará o histórico e uma primeira execução do Grafana em contêiner. Fique ligado aos próximos artigos para se aprofundar um pouco mais no assunto. Bons estudos!
1. Contexto. Afinal, quais as necessidades por trás do Grafana?
Um grande desafio enfrentado quando falamos de monitoramento, seja ele de infraestrutura ou até mesmo do negócio, temos um cenário que em muitos (quase sempre) casos se repete. Temos diversas fontes de dados, como por exemplo, servidores, clusters e até mesmo fontes a serem analizadas com relação ao negocio. Enfim, trabalhamos com muitos dados - Que quando bem estruturado e analizado, se transforma em informação.
Para analizar de forma precisa e inteligente esses dados e métricas, surgiu a necessidade de um local para centralizar as informações, no lugar de ter que acessar diversos locias ou sistemas para obter tais informações.
2. O que é o Grafana?
Grafana é uma ferramenta de monitoramento que consegue consultar diversas fontes de dados e permite a centralização para facilitar o processo de manipulação dos dados, com a criação de visualizações, dashboards (gráficos), alertas e tantas outras possibilidades.
E quando falamos de monitoramento, não estamos apenas citando a questão de infraestrutura, mas também métricas e indicadores do escopo de negócio abordado.
Uma das características mais notáveis do Grafana é a sua interface intuitiva e flexível. Com uma interface baseada em painéis configuráveis, os usuários podem criar visualizações personalizadas e adaptá-las de acordo com suas necessidades específicas. Gráficos, tabelas, medidores e mapas são apenas alguns dos muitos tipos de visualizações que o Grafana oferece, permitindo que os programadores escolham a melhor maneira de representar seus dados.
No demais, o Grafana oferece suporte a consultas e alertas, permitindo que os programadores definem métricas personalizadas e recebam notificações em tempo real sobre possíveis problemas ou tendências indesejáveis. Essa funcionalidade de alerta permite que as equipes de desenvolvimento e operações identifiquem e resolvam problemas de maneira proativa, garantindo que seus sistemas estejam sempre funcionando de maneira eficiente.
É uma ferramenta Open Source (código aberto) que chegou ao mercado em 2014, nas mãos do desenvolvedor sueco Torkel Ödegaard. Ele percebeu a necessidade de uma plataforma onde fosse possível reunir, visualizar e analizar dados de várias fontes em un único painel.
3. Executando a primeira vez o Grafana em um contêiner.
Para nosso primeiro contato, vamos criar um contêiner em nossa máquina com a imagem do Grafana. Como já abordado em outros artigos, explorando o Docker Hub (inserir link aqui), temos a imagem oficial do Grafana neste link. Na própria página da imagem, ja temos a forma de utilização. Para criarmos nosso contêiner com o Grafana, vamos executar o seguinte comando:
$ docker run -d --name grafana -p 3000:3000 grafana/grafana
Após a criação do contêiner, vamos acessar em nosso navegador o endereço localhost:3000
. Para acessarmos a página inicial do Grafana, vamos inserir o usuário e senha admin
e criar uma nova senha. Após este processo, seremos direcionados para a home do Grafana.
Então é isso! Espero que tenha gostado do conteúdo e aguarde próximos artigos, onde será explorado o Grafana com Prometheus em uma WebApi .Net core 8.
Se você gostou do conteúdo, deixe um comentário ou uma reação para apoiar o projeto! Compartilhe com alguém e ajude a divulgar!
[]´s
Degas